<br>Sem contrapartidas
A candidata da CDU à Assembleia Municipal de Valongo, a independente Sofia de Freitas, foi eleita presidente daquele organismo, com os votos dos deputados da coligação PSD/CDS-PP.
Em declarações à Lusa, Adelino Soares, da CDU, explicou que Sofia de Freitas foi eleita na segunda votação com os votos dos deputados da coligação de direita que assim impediram o PS (o partido mais votado) de, em caso de novo empate, assumir a presidência daquele órgão. A primeira votação ficou empatada com 15 deputados do PSD, 15 do PS e dois da CDU.
«Não houve qualquer negociação com o PSD», garantiu Adelino Soares, explicando que «o acordo foi feito no intervalo das votações, mas sem qualquer contrapartida para nenhum dos partidos».
Segundo o mesmo responsável, a CDU tinha inicialmente decidido apoiar o candidato do PS, Casimiro de Sousa, mediante um conjunto de contrapartidas que não foram asseguradas. «Como o PS não aceitou as nossas reivindicações (participação nos órgãos executivos das juntas de freguesia de Ermesinde e Campo) decidimos manter a nossa candidata a votação», acrescentou.
Na Horta, a CDU e o PS formalizaram, no passado dia 28 de Outubro, um acordo pós-eleitoral para garantir a estabilidade governativa da Câmara Municipal. Em conferência de imprensa, os dirigentes locais dos dois partidos assinaram um documento que inclui os princípios gerais de um acordo que será válido para os próximos quatro anos.
José Decq Mota, vereador da CDU e antigo responsável dos comunistas açorianos, sublinhou a ausência dos sociais-democratas neste acordo pós-eleitoral, que se deve ao facto de o próprio PSD, cujo o cabeça de lista renunciou ao mandato na autarquia, ter impossibilitado que as três forças políticas chegassem a um acordo.
Em declarações à Lusa, Adelino Soares, da CDU, explicou que Sofia de Freitas foi eleita na segunda votação com os votos dos deputados da coligação de direita que assim impediram o PS (o partido mais votado) de, em caso de novo empate, assumir a presidência daquele órgão. A primeira votação ficou empatada com 15 deputados do PSD, 15 do PS e dois da CDU.
«Não houve qualquer negociação com o PSD», garantiu Adelino Soares, explicando que «o acordo foi feito no intervalo das votações, mas sem qualquer contrapartida para nenhum dos partidos».
Segundo o mesmo responsável, a CDU tinha inicialmente decidido apoiar o candidato do PS, Casimiro de Sousa, mediante um conjunto de contrapartidas que não foram asseguradas. «Como o PS não aceitou as nossas reivindicações (participação nos órgãos executivos das juntas de freguesia de Ermesinde e Campo) decidimos manter a nossa candidata a votação», acrescentou.
Na Horta, a CDU e o PS formalizaram, no passado dia 28 de Outubro, um acordo pós-eleitoral para garantir a estabilidade governativa da Câmara Municipal. Em conferência de imprensa, os dirigentes locais dos dois partidos assinaram um documento que inclui os princípios gerais de um acordo que será válido para os próximos quatro anos.
José Decq Mota, vereador da CDU e antigo responsável dos comunistas açorianos, sublinhou a ausência dos sociais-democratas neste acordo pós-eleitoral, que se deve ao facto de o próprio PSD, cujo o cabeça de lista renunciou ao mandato na autarquia, ter impossibilitado que as três forças políticas chegassem a um acordo.
